O cheiro da chuva entra pelo meu nariz e vai
se ramificando por todos os meus poros, minhas veias, minhas células, como se
capaz fosse de me fazer florescer.
O cheiro de terra molhada me inebria e me hipnotiza, como um pêndulo mágico dos mais eficazes, daqueles dos mais renomados encantadores, repletos de magia e misticismo.
Mas não há terra molhada. A chuva cai sobre o asfalto quente, 30 graus de pura civilização, fazendo a fumaça branca subir pelos ares, formando desenhos tortos e sem sentido.
Estranhamente, o cheiro permanece. Como se tudo cheirasse a terra molhada, lembrando-nos que a terra construída nada mais é do que terra originária modificada.
Agora, a chuva cessa e o vento refresca o ambiente. O calor infernal de há poucos segundos se abranda lentamente, deixando espaço para que a respiração volte a funcionar com perfeição.
E voltando a respirar, percebo ainda mais forte o cheiro de terra molhada, inundando-me por inteiro, como numa verdadeira tempestade tropical.
O cheiro de terra molhada me inebria e me hipnotiza, como um pêndulo mágico dos mais eficazes, daqueles dos mais renomados encantadores, repletos de magia e misticismo.
Mas não há terra molhada. A chuva cai sobre o asfalto quente, 30 graus de pura civilização, fazendo a fumaça branca subir pelos ares, formando desenhos tortos e sem sentido.
Estranhamente, o cheiro permanece. Como se tudo cheirasse a terra molhada, lembrando-nos que a terra construída nada mais é do que terra originária modificada.
Agora, a chuva cessa e o vento refresca o ambiente. O calor infernal de há poucos segundos se abranda lentamente, deixando espaço para que a respiração volte a funcionar com perfeição.
E voltando a respirar, percebo ainda mais forte o cheiro de terra molhada, inundando-me por inteiro, como numa verdadeira tempestade tropical.
https://marielblog.files.wordpress.com/2014/12/coluna.gif |
Nenhum comentário:
Postar um comentário