quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Utopicamente



Bem que meu direito de escolha poderia ir além das fronteiras gravitacionais...
Atingir patamares inimagináveis, planetas inabitados, galáxias distantes.

Eu ficaria contente se pudesse, às vezes, simplesmente sair de férias, com uma passagem extraterrestre, e passar  por um período sem prazo, rodeada de seres verdes e fisicamente estranhos, que não me entendessem nem em gestos. 


Seria muito bom se eu pudesse escolher em que planeta viver, ou até mesmo não escolher planeta nenhum.
Orbitar ao redor deles todos, sem gravidade e sem pressa, apenas deixando-me flutuar no espaço infinito.


Bem que meu direito de escolha poderia ir além das fronteiras gravitacionais... e não apenas ultrapassar a barreira da minha própria imaginação poética.

Imagens: web






- Bia

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